quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

domingo, 5 de dezembro de 2010

Cibercultura

Pensar cibercultura consiste em reconhecer que:
- o crescimento do ciberespaço é resultado de um movimento internacional de jovens ávidos por experimentar, coletivamente, novas formas de comunicação.
- estamos vivendo a abertura de um novo espaço de comunicação e cabe-nos explorar as potencialidades positivas deste espaço.

Dessa forma, podemos compreender que ciberespaço, também chamado de rede é o novo meio de comunicação que surge da interconexão mundial dos computadores.
E que cibercultura, considerado um neologismo, especifica o conjunto de técnicas, de práticas, de atitudes, de modos de pensamentos e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço.

Este livro aborda as implicações culturais do desenvolvimento das tecnologias digitais de informação e comunicação. Aqui são abordadas as novas formas artísticas, as transformações na relação com o saber, as questões relativas à educação e a formação, a cidade e a democracia, a manutenção da diversidade da língua e das culturas, os problemas da exclusão e da desigualdade. Tudo isso nos faz entender que as tecnologias são produtos de uma sociedade e de uma cultura.

Repensando a Educação: Os estudantes da geração Internet

No livro A Hora da Geração Digital, Don Tapscott traz resultados interessantes sobre estudos referentes ao sistema educacional americano, realizados a partir da opinião de 200 jovens que nasceram na Era Digital, chamados de geração internet. As opiniões desses alunos, que colaboraram com o projeto, através da internet, em suas escolas, contribuíram para uma reflexão acerca do modelo educacional atual, apontando um dos mais profundos problemas da educação de nossos dias. O modelo de educação aplicado aos jovens da geração internet, jovens que cresceram em um ambiente digital e estão vivendo no século XXI, está atrasado uns cem anos, considerando os anseios, expectativas, velocidade da informação, criatividade e agilidade de pensamento dessa geração.

Assistir ao vídeo criado por Michael Wesch, antropólogo cultural da Universidade Estadual de Kansas e ler o capítulo 5 do livro de Tapscott nos fez refletir sobre a necessidade premente de reformulação do nosso sistema educacional, que ainda está pautado em um modelo que serviu para educar a geração da Era Industrial, cujas principais características são um aprendizado de massa, centrado no professor, aulas padronizadas, unidirecionais e aprendizado individualista. Este modelo pode ter sido bom para a economia de produção em massa, mas não funciona mais para os desafios da economia digital, ou para a mente da geração internet, que demanda por uma educação centrada no estudante, com aulas personalizadas, propiciando a descoberta e o aprender a ser a partir de um aprendizado colaborativo.